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Será que eu tenho algum transtorno mental?

É muito comum ouvir de clientes a pergunta “será que isso que eu faço é normal?”


Na tentativa de encontrar respostas, não é incomum que as pessoas se identifiquem com algum quadro de transtorno mental (como depressão, transtorno de ansiedade, TDAH, etc.).


Buscando ser uma pessoa melhor ou querendo acabar com algum sofrimento, é natural a busca por referências: Pesquisar o que algum comportamento significa, como acabar com um hábito indesejado, como curar feridas difíceis ou como outras pessoas lidam com o mesmo problema.


Porém, quando buscamos respostas na internet, lemos um recorte muito específico sobre as doenças.

A internet não mostra as particularidades de cada sintoma, não leva em conta o contexto de vida, a idade, o tempo, a personalidade, os desejos...


Identificar-se com sintomas da internet faz com que a pessoa acredite que possui de fato aquela doença, causando frustrações, estigmas e mal-entendidos.


Isso ainda faz com que a pessoa, muitas vezes, chegue em um profissional citando os sintomas que leu, deixando de falar baseada na sua própria experiência, prejudicando a comunicação e interferindo em uma análise correta.


Transtorno mental | Saúde mental | Terapia | Diagnóstico | TDAH | Depressão | Ansiedade | Psicólogo Joinville

Mas então, como saber se você tem ou não um transtorno mental?


Primeiro, você deve responder a pergunta:

- Que comportamento ou sentimento você tem que faz você pensar que poderia ter algum transtorno mental?


Depois de identificar isso, você precisa responder:

- Isso me incomoda muito, causa algum sofrimento ou prejuízo?

Se a resposta for sim, então é importante que você procure um profissional para te ajudar a identificar possíveis soluções.



Onde fica o Transtorno Mental nessa história?


O diagnóstico deve servir para ajudar as pessoas e não apenas para dar-lhes rótulos.


Ou seja, quando você olha na internet vários sintomas e diz: “É isso, eu tenho essa doença”. Isso não te ajuda em nada.


Em alguns casos essa identificação com algum diagnóstico pode só servir para alimentar a justificativa do comportamento e manter um hábito não saudável. Por exemplo: “Eu sou desorganizada assim porque tenho TDAH”.


Dizer isso também não ajuda em nada a pessoa. Apenas a mantem em um mesmo padrão de comportamento que traz algum prejuízo para ela.


Além de não ajudar, cria estigmas nas pessoas que possuem esse diagnóstico. Como se todas as pessoas que tem TDAH fossem desorganizadas e não houvesse possibilidade de melhora.


O importante mesmo é buscar alternativas, um meio que vá ajudar a encontrar outras possibilidades de agir e ser para ter mais saúde e felicidade.


Um diagnóstico pode ter diversos benefícios, uma vez que seja feito com o acompanhamento de um profissional, que só fará isso para que seja possível ajudar efetivamente, como por exemplo: um atestado indicando o motivo do seu afastamento, um laudo para que outros profissionais da saúde que irão acompanhar esse paciente possam entender o quadro clínico, uma receita que mostre o motivo pelo qual você precisa de determinada medicação, etc.


Então, fica aqui a reflexão: Porque você está buscando um diagnóstico? Isso irá te ajudar de que forma?


Nós somos muito mais complexos que rótulos e diagnósticos.


Busque sempre o acompanhamento de um profissional!


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